29 August 2002

A slurpes da vizinha.


Eu não tenho o costume de fechar a janela do meu quarto pra me trocar, muito menos fechar a cortina da sala pra ficar só de calcinha desfilando na sala. Não gosto de pensar que eu poderia estar sendo vigiada toda santa vez que eu saio do banho. Acho paranóico demais. É minha casa, em qual outro lugar eu teria liberdade e privacidade para tal? Tomo cuidado de vez em quando, e isso se resume apenas em me esconder arás do armário.
Eu moro no segundo andar. Do meu lado, tem um hotel.
Ontem eu acordei e já abri a janelona do quarto. Ai que alegria, luz do sol no rosto logo de manhã. Levantei, estiquei bem os braços pra cima, abri bem devagar os olhos pra ver o movimento da rua. Um homem lá embaixo parado em frente ao mercado, abriu a boca e ficou pasmo. Logo mais, um mocinho que passava de bicicleta na rua grita: "AAEEEEE, ÓIA A MIÉ CAS SLURPES DE FORA LÁÁ!!" AÍ foi que eu fui perceber que eu estava sem camiseta, sem nada, debruçada na miha janela. Olhei para a frente, tinha pelo menos umas três janelas do hotel com gente olhando, boquiabertos, rindo da minha cara.
Olhei pra baixo, o zelador.
Que espetáculo.
Andy Wahrol disse uma vez que todo mundo ia ter seus quinze minutos de fama.
Ele só esqueceu de mencionar as slurpes distraídas.


Esse post é dedicado a Vicent Vader.

1 comment:

Carol said...

ahuahuashushuah
te achei puracasíssimo....
whauah
adorei...
toma mais cuidado aí neah
ou não...
=)
bjs