MangoMOVIE
Fiz uma sessão de cinema em casa "ninguém hollywood". Nenhum filme norte-americano. Deliciosa.
Peguei tudo na Blockbuster.
- A Espinha Do Diabo (El Espinazo Del Diablo, 2001, Espanha/México) - Você lembra do Haley Joel Osment? Multiplique ele por oito, nove. Agora coloque ele na Espanha, durante a guerra civil de 1939. Tá, e não esqueça de tirar o Bruce Willis. É muito mais cult ver e ouvir um fantasma de uma criança afogada do que ver o Bruce Willis fazendo cara de "morri?" na Filadélfia. Efeitos ótimos, roteiro despretencioso, meninos tão prodígios quanto Osment. Produção executiva assinada pela família Almodóvar.
- O Quarto Do Filho (La Stanza del Figlio, 2001, Itália) - Ah, posso falar? Eu já sei que a perda de um filho é algo terrível, que mexe com o psicológico das pessoas, que elas se prendem ao que puderem para tentar trazer o filho de volta. Não há nada de novo. Nada. Eu estava esperando alguma coisa muito maior. Pelo menos, um ponto bom do roteiro: O pai passa por todos os tipos de rejeição e negação pela morte do filho: culpa um paciente, culpa a si mesmo, culpa o dia em que ele não saiu, sai do trabalho, desenvolve uma estranha curiosidade pela vida vivida pelo filho. No final, a gente admite que essas coisas acontecem mesmo, não há ao que se prender, não há o que fazer. Mas desculpa, isso eu já sabia. Achei triste sem causa. Mas o filme é europeu. Ninguém vai achar sem-conteúdo. Eu acho. E blasfemo. Se o filme fosse hollywoodiano, o papel do pai certamente ia pro Tom Hanks.
- Bellini e A Esfinge (2001, Brasil) - eu não vi ainda. Chegando em casa, eu conto pra vcs.
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