Bateu é gol!
Foi um penta sem Brahma, sem pijama, sem fogos, sem Ivete Sangalo, nem Galvão Bueno.
Eu comemorei a final da Copa do mundo debaixo de uma tecnhneia pesadíssima. Me desculpem os anti-ravers pelas expressões típicas, mas eu não aguentava mais pijama e como diz o infame, porém onipresetnte José Simão, eu já tava com ressaca de café.
O evento pedia, afinal. Qual é o único lugar onde normalmente tem uma balada comendo solta às oito horas da manhã? Provavelmente em uma fazenda longe de você. E nós (poucos, diga-se de passagem) que estávamos na Arujabel, pra falar a verdade, nem vimos direito de quem foi o gol. A única coisa que era certa era que a Ana estava tocando muito bem.
(um parênteses: Momento tiete: "Ana, oi, é, sabe o que é, é que eu sou muito sua fã, adoro seu trabalho, acompanho vocês faz muito tempo, meu, você toca muito bem, olha, adoro você, é sério, ai, que ridículo, né, eu falando, assim, meio fãnzona do meio da reva e, mas eu tinha que falar, viu, você manda muito bem!"
Fã já é um saco. Que dirá fã-fo-fi-nha.
Metade das pessoas ali queriam ver Ronaldo. A outra queria ouvir Renato.
Metdade tomava cerveja. Metade contorcia o rosto e as mãos, suavam e não paravam de tomar água.
Uma coisa foi certa. Ninguém saiu no zero à zero. Se não era mulher ou homem, as pessoasse viravam, e muito felizes, com objetos inanimados, ou nem tanto. A caixa de som foi o sucesso da balada e elegida como a mais badalada da Patrol. Durante dez horas de festa, sempre tinha alguém se atracando com a caixa de som. Uns só grudavam, outros agarravam mesmo, se esfregavam, reviravam os olhos de tanto gosto.
Eu preciso acrescentar que quase não tinha mulher lá? Acho que não né?
Mas isso é desculpa pra ficar se atracando com uma caixa de som? Bom...quem sou eu, não é mesmo?
Outros partirm para algo mais natureza e foram beijar árvores mesmo. Em meio a uma conversa perto de muitas que haviam ao nosso redor, um amigo não resistiu aos encantos de sua beleza e de seus galhos e foi abraçar fortemente uma àrvore. Foi quese que magnético. Ficou grudado nela por um tempo até que não pôde conter um beijo. Foi um beijo inocente, inpensado, olhos fechandos, à beira do lago, com todo o romance que uma árvore merece.
Eu estava rodeada dos meus amigos, ganhei o dia com a massagem do Peu (os famosos dedos mágicos do pretinho) e brinquei na balança também. E no gira-gira também.
Bateu, foi gol! É Pentaaaaaa!!!!
Bateu pra você também?
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