A fórmula Gimenez de burrice
Não existe coisa mais feia em uma mulher do que burrice. Se Gisele Bündchen, em uma entrevista, dizer que a vida dela está com menas privacidades, todo aquele glamour despenca na hora. Se, durante um jantar no Fasano, a princesa da família real do Brasil comenta como foi que o JFK construiu Brasília, não tem etiqueta que sustente a cara dela do chão. É feio, é feio demais ser burra. Pode ficar rica, ficar linda, isso não salva ninguém dos gerúndios inconvenientes.
Vocês já viram a Xuxa falando inglês? É igualzinho ao porteiro do seu prédio tentando cantar My Heart Wil Go On.
Impossível não cair no ridículo.
Mas o ridículo pode dar ibope. Ainda mais se acrescentado um rostinho atraente, um sorriso impecável, uma pose de rainha e um filho com o Mick Jagger. Pelo menos, já sabemos que no inglês ela se virou bem. Aliás, essa é uma das desculpas que Luciana Gimenez usa para justificar suas gafes gramaticais: diz que ainda não se acostumou a pensar em Português. Tudo bem, Luciana, a gente forgive.
E foi de tanto a senhora Jagger pecar na sua língua de origem, que a audiência cresceu curiosa, não só pra ver quem era a modelo que conquistou o roqueiro, não só pra ver o corpo de cair o quiexo, mas pra ouvir as asneiras incessantes da moça. Uma atrás da outra.
Em pouco tempo, Luciana percebeu o que estava acontecendo e com o maior espírito esportivo do mundo, inventou uma auto-sátira, o "Êêêêhhh, Gimenez!!!", que se tornou mais um trejeito famoso da televisão. Nascia uma nova Magda.
O ridículo ficou divertido. E o divertido ficou simpático. E o simpático, carismático. E carismático, um diferencial. Luciana Gimenez acabava nos oferecer um bom motivo pra sintonizar a rede TV à noite, um novo conceito de "entrentendimento": pastelão fashion. Uma fórmula que deu certo.
Isso só podia ser coisa de gênio.
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