ela partiu.
E nunca mais voltou.
Talvez vc tenha razão em me dizer que eu fico lutando comigo mesma pra não ser feliz, Nalu.
Sofro de uma curiosidade mórbida e crônica em saber onde vai dar aquele outro caminho ali, por mais errado ou escuro que seja. E depois quero entrar de novo no caminho certo, não mais como antes, mas carregando e talvez expondo toda a sujeira que marcou onde eu estive.
Eu estive em tantos lugares,
mas nunca estive tão perto de ser feliz como junto com ele.
Ela partiu o coração de meio mundo e seguiu seu rumo. E não tem o menor orgulho disso. E tantos outros partiram o coração de tanta gente e inclusive o dela, e ela, religiosamenre resolve tomar as dores do mundo e ser a cobaia de comportamentos errados, tortos e corretos. E sofre na pele as consequências de muita gente que não paga a conta.
Se isso é fugir da felicidade, alguém tem que me prender em alguma jaula feliz.
E talvez eu tente fugir de novo.
Porque Nalu, minha amiga, todos nós somos humanos e todos nós erramos pra caralho.
Mas a gente erra e vive e foge pra amar, minha querida.
E isso, não tem felicidade eterna que pague.
Agora dá licença que eu vou abrir caminho pros tortos, incertos, caricatos e felizes.
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