Você Não Viu Nada.
Já de cara: é lindo. Ray tem uma fotografia meio dourada do começo ao final do filme, que combina perfeitamente com a direção de arte e figurino. Os vestidos das cantoras.....impecáveis, vermelhos, amarelos, cobre dourado. Lindos braços negros para todos os lados. I interpretação do Jamie Foxx dá até medo, de tanto que o bicho encarnou o Ray Charles. E durante os 150 minutos do filme (isso mesmo, calcule, duas horas e meia.) ele leva o filme nas costas. Um protagonista competente, como pouquíssimos que a gente tem visto por aí.
Mas e não é que pra mim ainda ficou um quêzinho de Made For TV? Não sei, parece que, mesmo com duas horas e meia de assunto o filme às vezes se apressa por motivo nenhum. Principalmente no começo. É uma correria pra lá e pra cá, de repente mãe, de repente ceguinho, de repente droga, de repente ele já é um estouro em um bar que começou a tocar. Mas calma, eu perdi alguma coisa. Não, na verdade quem perdeu foi ele: O irmão, logo depois a visão, logo depois a mãe. Aprendeu a tocar piano e a ser descolado, experimentou heroína e todo mundo meio que deixou por muito tempo. Afinal, Ray Charles só é Ray Charles se estiver se tremendo todo e meio doidão certo? Certíssimo.
Aí no final, quer dizer, ainda faltando meia hora pra acabar o filme, do nada aparecem uns discos e grammys voadores e a legenda diz: "E durante os próximos quarenta anos, Ray Charles ganhou prêmios e vendeu muitos discos." Ponto. Próxima cena é em Georgia, 1979. Mas espera aí, a gente não tava em 65? Como assim quatena anos?
Enfim, achei lindo, fiquei sorrindo o filme todo meio como o Ray Charles, no melhor estilo "não tô entendendo nada, mas to adorando", cantando junto com as músicas, me derretendo a cada vestido novo que as nega usavam, e vocês viram que o empresário dele é o cara que fez A Vingança dos Nerds? Hein? Hein? Vocês viram isso??
O Ray Charles não.
Já de cara: é lindo. Ray tem uma fotografia meio dourada do começo ao final do filme, que combina perfeitamente com a direção de arte e figurino. Os vestidos das cantoras.....impecáveis, vermelhos, amarelos, cobre dourado. Lindos braços negros para todos os lados. I interpretação do Jamie Foxx dá até medo, de tanto que o bicho encarnou o Ray Charles. E durante os 150 minutos do filme (isso mesmo, calcule, duas horas e meia.) ele leva o filme nas costas. Um protagonista competente, como pouquíssimos que a gente tem visto por aí.
Mas e não é que pra mim ainda ficou um quêzinho de Made For TV? Não sei, parece que, mesmo com duas horas e meia de assunto o filme às vezes se apressa por motivo nenhum. Principalmente no começo. É uma correria pra lá e pra cá, de repente mãe, de repente ceguinho, de repente droga, de repente ele já é um estouro em um bar que começou a tocar. Mas calma, eu perdi alguma coisa. Não, na verdade quem perdeu foi ele: O irmão, logo depois a visão, logo depois a mãe. Aprendeu a tocar piano e a ser descolado, experimentou heroína e todo mundo meio que deixou por muito tempo. Afinal, Ray Charles só é Ray Charles se estiver se tremendo todo e meio doidão certo? Certíssimo.
Aí no final, quer dizer, ainda faltando meia hora pra acabar o filme, do nada aparecem uns discos e grammys voadores e a legenda diz: "E durante os próximos quarenta anos, Ray Charles ganhou prêmios e vendeu muitos discos." Ponto. Próxima cena é em Georgia, 1979. Mas espera aí, a gente não tava em 65? Como assim quatena anos?
Enfim, achei lindo, fiquei sorrindo o filme todo meio como o Ray Charles, no melhor estilo "não tô entendendo nada, mas to adorando", cantando junto com as músicas, me derretendo a cada vestido novo que as nega usavam, e vocês viram que o empresário dele é o cara que fez A Vingança dos Nerds? Hein? Hein? Vocês viram isso??
O Ray Charles não.
2 comments:
Tá, quero ver o filme e tá, entrarei no site da sua coluna E sim, vc continua sumida e eu com saudades! Bejuuu!
você disse pra mim que não toca what i'd say. você não sabe nada de ray.
ah, falay.
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