26 February 2003

calórica


Toda dieta vem acompanhada de depressão. Faz parte. A gente fica acostumado a ter tão pouquinho, e acha que aquilo vai satisfazer todas as nossas necessidades.
Não, não.
A vida é feita de calorias.
Saí da dieta de saladinhas, chega de alface, porque sinceramente, não tem gosto nenhum.
No momento, uma lasanha está fazendo meu paladar muito mais feliz.

Calórica. E satisfeita.

mensagem de texto: bom dia


hummmm......too good to be true.
será que eu mereço tudo isso?

skol beats 2003


Erika Palomino teve todo o trabalho de juntar releases e releases, pesquisas e uma batelada de informações para publicar hoje no site dela a data e a programação oficial do sklo beats 2 deste ano, antes mesmo de sair o site oficial do evento.

Eu só tive o trabalho de copiar para vocês.

SKOL BEATS 2003
Em sua quarta edição, o evento acontece em São Paulo, dia 26 de abril e em novo lugar. O Complexo do Anhembi substitui o Autódromo de Interlagos. Sessenta e nove artistas passarão pelas quatro tendas, palco e área de chill out. Entre as atrações de destaque estão LTJ Bunkem e Dave Clark, que tocam nas pistas Movement e Bugged Out! respectivamente. (Sem contar a reaparição súbita de Stereo MC's, será que eles vão cantar "To the left......to the right....step it up, step it up it's alright....) Confira abaixo a programação completa do evento:

OUTDOOR STAGE
16h – 16h30 DJ MARNELL E WILL
16h30 - 17h ZEMARIA live
17h –17h30 CLEBER PORT
17h30 - 18h15 DJ MARKY x XRS apresentando MC STAMINA live
18h15 - 19h JAY C
19h – 19h30 ACID LOGIC live
19h30 - 20h15 CLAUDINHO !
20h15 – 20h45 NUDE live
20h45 - 21h30 CARLO D’ALLANESE
21h30 – 22h30 JUNKIE XL live
22h30 - 23h30 MARCOS MORCERF
23h30 – 0h30 STEREO MC’S live (FOTO)
0h30 - 2h CAMILO ROCHA x ALEX S
2h – 3h 808 STATE live
3h - 3h45 MURPHY
3h45 – 4h30 FABRICIO PEÇANHA
4h30 - 6h30 JEFF MILLS
6h30 – 7h30 THE YOUNGSTERS live
7h30 - 9h ANDERSON NOISE

THE END
16h –17h GABO
17h - 18h GU
18h – 20h MARK FARINA
20h - 21h30 MAU MAU
21h30 – 0h00 LAYO & BUSHWACKA!
0h00 - 02h00 GREEN VELVET DJ set
2h – 3h30 DERRICK MAY
3h30 – 5h RENATO COHEN
5h - 7h TREVOR ROCKCLIFFE
7h – 8h PIL MARQUES

BUGGED OUT!
16h – 17h ERIK CARAMELO
17h - 18h15 GUSTAVO TATÁ
18h15 – 20h15 MEDICINE 8
20h15 - 21h30 GIL BARBARA
21h30 – 12h30 SLAM DJ set
12h30 - 2h RENATO LOPES
2h – 4h DAVE CLARKE
4h - 5h LUIZ PARETO
5h – 7h FUTURESHOCK DEX’N’FX
7h - 8h MARCIO ZANZI x ILYA SIMIONE

MOVEMENT
16h – 17h LINKAGE
17h- 18h KOLORAL
18h – 19h30 TOTAL SCIENCE
19h30 - 21h XRS
21h – 22h30 MAKOTO
22h30 - 0h GROOVERIDER
0h00 – 1h30 DJ PATIFE
1h30 - 3h30 LTJ BUKEM apresentando MC CONRAD
3h30 – 5h30 DJ MARKY
5h30 - 7h BRYAN GEE
7h – 8h DJ ANDY

GATECRASHER (os horários desta tenda podem sofrer alterações)
16h – 17h a confirmar
17h - 18h GRACE KELLY DUM
18h – 19h DMITRI
19h - 21h NICK RILEY
21h – 22h15 JASON BRALLI
22h15 - 0h15 MARIO PIU
0h15 – 1h15 BUGA
1h15 - 3h15 DAVE SEAMAN
3h15 – 4h45 LEOZINHO E RODRIGO PACIORNIK
4h45 - 6h45 FERRY CORSTEN
6h45 – 8h SANTIAGO

CHILL OUT
21h - 0h HENRIQUE CURY
0h – 3h EDINEI
3h - 6h MARIO FISCHETTI

fechado para balanço


Com o passar do tempo, os blogs vão ficando tão parecidos com a gente, que começam a ter certas reações semelhantes às nossas.
O mango ficou dando pau no sistema dele durante uma semana. Pau. 18 erros, pra ser mais exata.
O motivo é simples: tinha um monte de informação errada, repetida ou imcompleta no template dele, por isso não conseguia entender muito bem nenhuma delas e não funcionava.

É o não é tal pai, tal filho?

Agora eu tive que resetar o mango todinho, pra comneçar a colocar tuuuudo de novo. Senão ele não entende.
Quisera eu poder resetar minha cabeça de vez em quando.

25 February 2003

cleaning up my closet



Meu quarto estava uma bagunça.
Já faz um tempo que não chamamos a empregada para limpar a casa, e até que demos um jeito de botar ordem nela (semana passada lavei sozinha a sala, a cozinha inteira, e o banheiro – ontem lavei minhas roupas). Mas meu quarto continuava desarrumado.
No chão, roupas e maquiagem que eu usei sábado passado para sair. Papéis de contas, anotações ainda sobre o fashion week. Uns telefones (que eu não sei de quem são). Um bilhete escrito: “Queria te dar um beijo”, escrito por um barman de uma balada que eu fui há mais de um mês. CDs que eu não paro de ouvir, dois cinzeiros (sujos), coisas velhas, o velho baralho da minha avó. Tudo fora do armário. Coisas que eu não sei o que estão fazendo fora dele. Mas que eu tirei, por algum motivo que eu não faço a menor idéia de qual seja agora.

A bagunça geralmente começa porque dá muita preguiça de arrumar. Às vezes por medo de arrumar (você sabe que uma arrumação de quarto sempre toma mais tempo do que parece) ou por pura acomodação (afinal, o quarto vai ser bagunçado de novo, so what’s the point?)
Então eu deixei tudo lá, desarrumado, com todas as coisas jogadas no chão, ou fora do lugar. Às vezes eu pegava alguma coisa, deixava no lugar dela, embora este estivesse com um monte de coisas embaixo, que eu fingia não ver.

Comecei a perceber que eu estava com medo de entrar no meu próprio quarto. Olhava pra ele e me dava desespero. Mas eu simplesmente não fazia nada. Deixava tudo ali e saía. A sala virou minha melhor amiga. Como é mais fácil de arrumar eu ficava lá o tempo todo. Dormi no sofá duas vezes, só essa semana. Mas não estava dormindo bem, claro, eu sabia que eu tinha que fazer isso no meu quarto, mas dormir nele era ainda pior. Há muito tempo tenho acordado com umas olheiras terríveis, tenho sonhos agitados e confusos. Embora toda aquela bagunça estivesse me incomodando muito, eu fazia questão de ignorá-la.

Quando tinha visitas, das duas, uma: ou eu fazia o convidado não entrar no meu quarto, ou então deixava entrar daquele jeito mesmo, foda-se o que ela vai pensar de mim. “Não repare a bagunça”, era o máximo que eu me desculpava.

Hoje eu estava na minha cama (que eu arrumei, por desencarno de consciência) e vi no chão uma blusa minha que eu adoro, jogada no chão. Poxa, como eu deixei isso aí, por que eu não tomei mais cuidado com ela? Comecei a dobrá-la e achei debaixo dela outras coisas que são valiosas pra mim, que eu simplesmente estava deixando juntar poeira no chão. O colar da minha vó, uma blusa novinha, completamente encardida. Fiquei com vergonha. Muita. Poxa, eu sou uma mulher, não é isso que eu sempre digo? Me olhei no espelho, minhas pernas estavam de deixar a Chita com inveja. Meus pés datavam da idade das cavernas. Experimentei pisar descalça no chão do meu quarto e meu pé ficou cheio de poeira, de fios de cabelo. Também me toquei que eu só entrava no meu quarto com sapatos, altos. Meus tênis e chinelos todos dentro de suas respectivas caixas. Os saltos, por sua vez, todos, sem exceção, na frente do armário aberto, jogados no chão.

Um por um, comecei a guardar. Sei lá porque lembrei de um livro, fui procurá-lo, acabei achando-o atrás de uma mesinha, que comecei a colocar em ordem. Jogando algumas coisas no lixo, aproveitei para limpá-lo. Peraí, isso pede uma música. Coloquei Bedime Stories, da Madonna, que eu não ouvia há anos. Pega a vasoura, um paninho, Veja. Comecei a achar coisas que há muito tempo eu estava procurando, e eu mesmo estava tentando esconder de mim mesma. A sensação de achá-las novamente era ótima.

Quando me dei conta, eram duas e meia da manhã e meu quarto estava um brinco.
Isso merecia um post. Liguei o Flávio e me pus a escrever. Lembrando de tudo o que eu achei, tudo o que eu joguei fora, todas as coisas que agora, estão em seus devidos lugares.

E eu percebi que não estava falando do meu quarto.
Eu estava falando do meu coração.
Obrigada, paxtel.

obrigada, nalú


Thank you, my friend, for putting my hands at work.

Chupa cimp.
Estou na TRIP.

21 February 2003

MANGOaçada


Cervejada da faculade, sexta-feira passada.


Em tempo: Pimenta, meu companheiro de temperos, obrigada.
Já vi todas as fotos.

Quer ver também? www.pimentaeventos.com.br

Christina Cascuda


Eu não aguentei.
Depois que a PHE traduziu Misunderstood, da Pink, eu não me contive pra fazer o mesmo com a mais nova encardida do pop, Christina Aguilera.
É, porque hoje está na moda ser malcriada e cachorra.

Depois que o Eminem mandou todas eles irem se fuder (com ele, de preferência) e todo mundo amou, a fase de limpinha das senhoritas do pop definitivamente saiu de moda. E com o sucesso de protótipos de tank girls como a PInk e Avril "roubei-a-roupa-do-mei pai" Lavinge, que são adeptas do movimento anti-britney, provou que o legal mesmo é parecer uma linda menininha loirinha bonitinha e chocar (zzzzzz) mostrando o dedo. Ou enfinado o dedo.
Ninguém mais quer saber se elas são virgens ou não, se cresceram ou não.
A galera quer babar, suar e ficar se esfregando em um negão com dentes de ouro.
Depois de Sra. Spears (é, a antiga Sra.Timberlake. ha-ha.) esquecer o desodorante em casa e gravar Slave 4 You, assumindo seu lado lacraia, foi a vez de sua ex-colega do Clube do Mickey revoltar-se (?) e sair gritando pra todo mundo que ela adora fazer sexo, que é bem safadona, e ninguém tem que ter nenhuma dúvida sobre isso.

Tá. Engraçado que eu não vi ninguém perguntar.

Mango Chutney apresenta a nova fase de Christina. Bem suuuja.

Dirrty
Suuja

[Redman:]
Ah, dirrty (dirrty)
Ah, Suuja. (suuja)

Filthy (filthy)
Fidida (fididona)

Nasty (Christina), you nasty (yeah)
Cachorra (Christina), sua cachorra (é)

Too dirrty to clean my act up
Muito suuja pra limpar minha barra

If you ain't dirty
Se vc tomou banho

You ain't here to party (woo!)
Nem vem pra festa

Ladies (move)
Mulherada, se mexe

Gentlemen (move)
Cuecada, se mexe.

Somebody ring the alarm
Alguém dispara a sirene


A fire on the roof
O teto tá pegando fogo.

Ring the alarm (and I'm throwin' elbows) [7x]
Toca o alarme (e eu sou muito estúpida)

Oh, I'm overdue
Eu sou caloteira

Give me some room
Mas me dá um quarto

I'm coming through
Eu tô chegando

Paid my dues
Paguei minhas conta

In the mood
Tô no clima

Me and the girls gonna shake the room
Eu e as mina vamo sacudir o quarto.

DJ's spinning (show your hands)
O DJ tá girando (sua mão está amarela)

Let's get dirrty (that's my jam)
Vamos ficar suujos (isso é que é meleca)

I need that, uh, to get me off
Eu preciso disso, uh, pra espairecer.

Sweat until my clothes come off
Suar até minhas roupas saírem correndo.

It's explosive, speakers are pumping (oh)
Fedô é tanto, as caixas de som tão bombando

Still jumping, six in the morning
Porque tá todo mundo pulando ainda e são seis da manhã.

Table dancing, glasses are mashing (oh)
Dançando em cima da mesa, os vidros estão rachando (oh.)

No question, time for some action
Sem conversa, vamos nessa

Temperature's up (can you feel it)
Tá um puta calor (ce ta sentindo?)

About to erupt
Tá de matar

Gonna get my girls
Vô pegá minhas mina

Get your boys
Pega os mino

Gonna make some noise
Vamos fazer barulho

Wanna get rowdy
Quero ficar malcriada

Gonna get a little unruly
Ficar só um pouquinho, safada

Get it fired up in a hurry
Quero virar um fósforo.

Wanna get dirty
Não quero tomar banho

It's about time that I came to start the party
Já é hora d’eu começar essa festa

Sweat dripping over my body
Tô toda escorrendo

Dancing getting just a little naughty
Dançando que nem uma cachorra

Wanna get dirty
Quero ficar suja

It's about time for my arrival
Todo mundo já sentiu que eu cheguei

Ah, heat is up
Ah, que calor.

So ladies, fellas
Então, mulherada, cuecas

Drop your cups
Faz uma lambança

Body's hot
O corpo tá quente

Front to back
Na porta da frente, na porta de trás

Now move your ass
Mexe o popozão

I like that
Que eu gosto

Tight hip huggers (low for sure)
Calça da Gang

Shake a little somethin' (on the floor)
Sacode um pouquinho (no chão)

I need that, uh, to get me off
Eu preciso disso pra espairecer

Sweat until my clothes come off
Suar até minhas roupas saírem correndo

Let's get open, cause a commotion (ooh oh)
Vamos imitar a Madonna

We're still going, eight in the morning
Oito da manhã e ninguém foi embora.

There's no stopping, we keep it popping (oh)
Ninguém pára, fica todo mundo pulando (oh)

Hot rocking, everyone's talking
A balada tá bombando, a galera ta ligada.

Give all you got (give it to me)
Isso é um assalto.

Just hit the spot
Acerta ali aquele spot.

Gonna get my girls
Vô pegá minhas mina

Get your boys
Pega seus mino

Gonna make some noise
Vamo fazer barulho

(refrão)

Here it comes, it's the one
Aí vem ele, é ele mesmo

You've been waiting on
Que vc estava esperando

Get up, get it up
Vamo lá, vamo lá

Yup, that's what's up
É isso que tá pegando

Giving just what you want
Dando o que vc quer

To the maximum
Até o fim. (ui)

Uh oh, here we go (here we go)
Aqui vamos nós (aqui vamos nós)

You can tell when the music
Vc sente quando a música


Starts to drop
Começa a bombar

That's when we take it
É quando a gente pega e leva

To the parking lot
Pro estaconamento.

And I bet you somebody's
E eu aposto que alguém

Gonna call the cops
Vai chamá os gambé.

Uh oh's, here we go's (here we go)
Ai, a gente tá indo’s

Ohh ooh ohh, yeah yeah...
(Ô, ô, ô, é. é)

[Redman:]
Yo, hot damn, Doc a jam like a summer show
Yo, carai, Velho, isso aqui tá parecendo verão

I keep my car looking like a crash dummy drove
Eu ainda não consertei meu carro.

My gear look like the bank got my money froze
Porque eu não tenho um puto

For dead presidents I pimp like Huddy roll
Pros caras na nota eu sou mesmo da ZL.


Doc the one that excite ya divas (ow!)
Velho, o cara que mexe com as mina

If the media shine
Se a mídia brilha

I'm shining with both of the sleeves up
Eu tô com tudo em cima.

Yo Christina, better hop in here
E aí, Christina, chega aí.

My block live and in color, like Rodman hair (yeah)
Eu tô ao vivo e a cores, como o cabelo do Dennis Rodman (é)

The club is packed, the bar is filled
Tá tudo lotado, o bar tá cheio
I'm waiting for sister to act, like Lauryn Hill
Eu to esperando a mana fazer a preza, como Lauryn Hill


Frankly, it's a rap, no bargain deals
Francamente, é rap, sem tretagem

I drive a four wheel ride with foreign wheels
Eu roubei as calotas de um carro importado.

Throw it up
Levanta aí

Baby it's brick city, you heard of that
Vc tá ligada que essa é a área.

We blessed, and hung low, like Bernie Mac
(ai…que saco…)

Dogs, let 'em out, women, let 'em in
Cachorrada sai fora, mulherada, chega aí.

It's like I'm ODB, the way I'm freaking
Tô tão doido que nem parece eu.

Wanna get rowdy (rowdy, yeah)
Quero ficar malcriado (é)

Rowdy
Malcriada

Gonna get a little unruly
Ficar só um pouquinho safada

Get it fired up in a hurry
Ficar com febre rapidinho

Wanna get dirty
Quero ficar suuja


It's about time that I came to start the party
Já era hora d’eu começar essa festa

Sweat dripping over my body
Tô toda escorrendo

Dance and getting just a little naughty
Dançando e ficando meio cachorra

Wanna get dirty
Quero ficar suuja

It's about time for my arrival
Todo mundo já sentiu meu cheiro

Uh, what
Qualé.

17 February 2003

Judô.


Eu já sei contar até dez em japonês.
A Sensei disse que eu levo jeito.

Te cuida. Aurélio Miguel.

Tá bom! Tá bom!


Vcs me convenceram.
Não basta só postar. Tem que participar.
Se eu não quisesse ninguém palpitando na minha vida, não tivesse nem feito um blog, certo?
Certíssimo.
Eu fui uma das últimas a aderir à moda, mas parece que aqui acaba meu movimento anti-comments.
O povo quer falar, o povo quer dar o seu voto.
Pois bem. Coloquemos então um PedroBial.exe no mango.
Atendendo ao pedidos pelo mangomail, Mango Chutney agora também tem caixinha de sugestões.

13 February 2003




QQuell e eu, em um dos lounges do fashion week. Carudas.


Constanza ao molho agridoce, acompanhada de Quequell.


Segundo dia. Logo depois de sermos entrevistadas pelo Noite Afora: "Voces estão juntas? - sim. Ah é? Há quanto tempo?"


Doutor Ailton era novamente host do lounge da TRAMA.


Eu naTRAMA, com lequinho da TRAMA, meio alta com a cervejinha da TRAMA, no "happy hour" depois dos desfiles.

já já tem mais.

Mango MOOM


Nem eu mesma estou acreditando muito.
Mas aconteceu.
Depois de quase dois meses de especulação, consegui uma chance para trabalhar no São Paulo Fashion Week como colunista de um site de moda.
O resultado foram quatro textos que estão no site MOOM
Não tenho ainda uma coluna fixa (início de carreira, né, gente?), mas me aguardem, me aguardem.

Mango Chutney apresenta os quatro caçulas mais fashions deste blog.
Espero que gostem.

Apelou, perdeu.

Dicas aos marinheiros de primeira viagem

Rapidinhas do fashion week

São Paulo Fashion Inc.

12 February 2003

Mas onde eu estava com a cabeça quando escrevi "Sigourney River"????
Isso é mais que uma gafe!
Obrigada, mãe (minha mãe mesmo),pela ajuda na correção.
Sua filha, já é sabido, é meio distraída.

11 February 2003

Flávio Silvino está 'online'


É com muita, mas muita satisfação que faço este post, pois é o primeiro post no mango conectado diretamente da minha casa!!
Finalmente, depois de dois anos, eu consigo abrir um espaço para a web no meu quatro.
Agora ninguém me segura, mãe! Junto com Flávio Silvino, meu computador (ele chama Flávio Silvino porque ele é lindo de morrer, mas era meio lerdinho e a memória não funcionava muito bem.), eu vou começar minha jornada de noites conectadas, tardes no messenger, posts e mais posts e Gbs devorados por MP3 no kazaa!
Fora os DVDs, fora os Cds pra gravar.
Ah, a internet. Um mundo inteiro e ininterrupto de entretenimento dentro do meu quarto.
Vou virar Sigourney Weaver, em Copycat.

07 February 2003

mangomail


Vc tem razão, Cris. A prática do Bare Back é estritamente homossexual, eu que exagerei.
Na íntegra, o e-mail que vc me mandou que eu adorei.

From: Christian F. Schulz
O Bare Back era uma prática estritamente homossexual, q bom q evoluiu para todos os gostos!
Aqui no Brasil então vai fazer o maior sucesso, já que graças ao Serra todo portador do HIV tem direito ao coquetel de graça. Se vc for obeso, alcoólatra ou diabético (só p/ citar 3 das doenças que mais atingem os brasileiros) foda-se, azar o teu. Cool é ser aidético.
Já as anoréxicas vão continuar com sua cruzada por atenção passando despercebidas, graças à magreza incontrolável. Deve ser esse o paradoxo orgulho-falta de amor próprio. Mas não esquente não Gegé, ninguém gosta de dormir em estrado, todo mundo curte um coxão!


Colabore com o MSC - Movimento sem Comments e mande também um mangomail.

lung dilema


Eu estou curando minha bronquite para poder voltar a fumar em paz.

cast for sex



Toda vez que o governo abre a boca pra falar de sexo, sai alguma merda. Quando é pra falar da relação homem-membro, botam o nome do respectivo de Bráulio. Quando é pra falar de sexo seguro no carnaval, aparece a Regina Casé cantando “vai tê que dá, vai tê que dá!”. Quando é pra falar de impotência, botam o Pelé dizendo que falaria com o médico dele, falaria, mas jura que ele não falou.
O assunto sempre fica mais engraçado do que informativo, e as campanhas se tornam as preferidas dos comediantes de plantão.
Agora, botar a Sandy e o Júnior pra falar sobre o uso da camisinha, desta vez não foi engraçado, não. Ofendeu. Magoou. Poxa, não podia botar alguém mais experiente no assunto, não?
Pensando nisso e em todas as outras gafes que o governo e as empresas do ramo já cometeram, Mango Chutney dá uma forcinha no casting das próximas campanhas sobre sexo.

Relação Homem-Membro: Mr. Garrisson
Sexo seguro no carnaval: Itamar Franco
Impotência: Hugh Grant (uma Elizabeth Hurley não foi o suficiente.)
Uso da camisinha: Monique Evans. Aí pode até chamar o Júnior pra fazer a demonstração.

Mango View. E Gostow.


A história do homem invisível (Ônibus 174)

Imagine que você nasceu em uma favela do Rio de Janeiro e aos 6 anos de idade, você vê sua mãe, grávida de 5 meses, sendo degolada e esfaqueada na sua frente. Dentro da barriga dela, dá pra ver ainda alguma coisa se mexendo freneticamente, como se fosse algo perdendo o ar, desesperadamente tentando sair, morrendo de asfixia. Você não tem mais família, não sabe quem é seu pai, vai morar na rua. Vive de cola, por que viver de respeito é coisa pra gente rica. Ninguém te dá dinheiro, ninguém te dá atenção. E você ainda não consegue tirar da cabeça a imagem da sua mãe morta. Você vai junto com outras crianças se refugiar nas calçadas da igreja da Candelária. Já tem 15 anos, é viciado em cola e em coca. Rouba pra isso. Uma noite, quando todos estão dormindo, você ouve tiros e sai correndo. Você acaba de escapar da chacina da Candelária, de 1993. Depois disso, sua vida é só crime, droga e prisão, sem a mínima chance nem estímulo de regeneração, a não ser pela sua fé em Deus que nem você mesmo explica. De repente, aos 26 anos de idade você entra dentro de um ônibus no Jardim Botânico sentido Centro e se vê em uma situação que sempre sonhou: o Brasil inteiro sabe seu nome, sabe de sua história, toda a rede televisiva do país está com dezenas de câmeras apontadas só para você. Esta é a sua chance de deixar de ser invisível, deixar de ser calado por um cacetete. Você se vê com o poder que nunca teve, de falar e de ser respeitado, pois disso depende a vida da refém que está na sua frente, com uma arma contra a testa dela que você está apontando. Você não tem absolutamente nada a perder.

Agora imagine que você é um comandante policial carioca. Você achava que ser policial era só saber atirar ter coragem pra entrar em favela e matar traficante. Você está do lado de fora de um ônibus tomado por um homem, que você não sabe quem é e nem quantas pessoas ele tem como refém. Jornalistas e civis estão por toda parte, o Brasil inteiro está esperando uma atitude sua. Atirar no cara é fácil, mas estourar a cabeça dele na frente de milhões de pessoas pode não ser muito agradável. Seu superior, por telefone, lhe deu ordens de não atirar em ninguém. Uma das reféns escreve no vidro dianteiro do ônibus “Ele vai matar geral às 6 hs.” Você tem menos de duas horas e meia para salvar as pessoas que estão no ônibus, e não faz a mínima idéia de como fazer isso.

Tudo isso está no documentário sobre o seqüestro do ônibus 174, que está em cartaz no Cine Art Lílian Lemmertz, do lado do Sesc Pompéia, com única sessão às 21 hs.
Acredite: você nunca mais vai entrar em um ônibus como antes.
It’s oh so quiet, It’s oh so still
You’re all alone and so peaceful until you fall in love.
The sky up above is caving in, you’ve never been so nuts about a guy,you wanna laugh, you wanna cry,you cross your heat and hope to die…Till it’s over.
And then, it’s nice and quiet, but soon again starts another big riot
(…)You blow a fuse, the devil cuts loose…
So what’s the use of falling in love?

poesia arranhada


É como eu sempre digo.
A poesia só nasce do caos. Só em tempos de guerra, onde a gente não encontra paz em lugar nenhum, a gente vai achar paz só dentro da gente mesmo. Escrevendo qualquer poesia arranhada, feia ou mal-estruturada, mas que nos satisfazem e nos refletem totalmente.
Platão dizia que felicidade é desejo, e desejo é por definição, aquilo que a gente não tem ainda. E quando a gente tem, perde a graça.
Eu acho que Platão não passa de um grande punheteiro.
Assim como os poetas.
Mas todos tem seu momento de punheta. Inclusive eu.
Mango Chutney homenageia todos os corações que estão ou já estiveram partidos, aos quais todas as letras de música romântica, da pior que seja, fazem total sentido.


Tô te esperando pra te encontrar.
Numa noite dessas, em qualquer bar
Você e a sua namorada
Eu vou estar desacompanhada
Mas prometo não chorar.

To te esperando pra voltar.
To contrária ao mundo inteiro
Amigos, conselhos, cartomantes.
Que insistem em me indicar
Um novo paradeiro.

To vivendo uma coisa nova.
Coisa que você já viveu
E você, namorando.
Depois de tudo que sofreu
Na minha mão.

To brigando com meu coração
Que tá pedindo pra você voltar
Ta querendo te encontrar
De qualquer jeito, sob uma condição:
Você diz que já esqueceu
Mas que ainda quer me amar
E ele diz que ele é seu.
Só seu. Todo seu.

E mesmo se a gente não se encontrar
Ele ainda há de cumprir
O que antes prometeu.
De ser só seu.
Ainda que não possa te alcançar.

Chamem-me de brega. Mas o amor, se não fosse tão cego, teria mais bom-senso também.

06 February 2003

death for fun


Medo da morte é coisa do passado. E eu não estou falando de esportes radicais. Brincar com a beleza e a possibilidade de morrer está em voga nos nossos queridos países desenvolvidos. Eu já imaginava que essa galera era tudo maluca mas ultimamente, eles têm me surpreendido. Mango Chutney foi buscar nas profundezas da Internet o limite da curiosidade mórbida humana, de deixar qualquer Mary Shelley constrangida.

bare back sex

Se Cazuza e Freddy Mercury estivessem vivos, com certeza seriam adeptos a essa onda européia. E mais: seriam convidados de honra.
Talvez seja porque estamos próximos da cura, talvez seja porque a AIDS hoje em dia é mais vista como uma diabete do que como um Ebola, ou seja, uma doença que não tem cura mas pode ser tranqüilamente controlada. O fato é que a AIDS não mata mais ninguém (ou pelo menos não a curto prazo). O terror que a AIDS provocou na geração dos anos 80 não existe mais. Uma das provas disso é a prática de Bare Back Sex. Se você nunca ouviu falar, já está bem atrasado. Quando eu entrei na Internet para procurar sites sobre esse assunto, já tinha tudo quanto é tipo de página (a favor e contra) dessa prática.

Vamos supor que vc está em uma festa, na Alemanha. Uma festa que só de vc ter chegado sabe que vai ser a festa da sua vida. Quase quatrocentas pessoas, todas sem medo de novas experiências. Um revival hippie, condom is not allowed. Lá pelas tantas, a galera já louca (sabe-se lá Deus de quê, mas isso não é importante), todo mundo começa a beijar todo mundo. Vc nunca transou com tanta facilidade na sua vida. Todas as alemãs da festa querem saber como vc faz, até seus novos amiguinhos já te olham com um jeito diferente. Vc entra no clima. No dia seguinte, vc acorda e simplesmente não acredita no que aconteceu ontem. A Europa é mesmo o lugar pra se divertir de verdade. Liga para os seus amigos para comentar de suas peripécias e acaba descobrindo que entre as pessoas que estavam trepando na festa (e todos estavam) havia cinco soro positivo, que ninguém sabia quem era. O máximo da festa e de trepar com todo mundo era o risco de poder pegar AIDS ou não.

Hoje em dia não há um cidadão europeu que não saiba sobre isso. Algo merecedor de uma seção da Vogue: Everybody’s Talking About. Existem adeptos no continente inteiro, festas enormes, sabe-se lá com quantos contaminados e quantas vítimas. O vírus é a atração principal da balada. Onde ele estará, como ele se parece, será que ele tem cara de soro positivo mesmo? Será que é essa menina que está do seu lado? Será que é o dono da festa? Pode ser vc, e vc nem se deu conta ainda. O HIV anda como um fantasma, assombrando algumas cabeças e enfeitiçando outras.
Juro, essa idéia de jirico só poderia ter vindo de uma terra onde não se tem o costume de tomar banho.
Eu sou pobre mas sou limpinha.

Pra saber mais detalhes, entre no site oficial: www. (pasme)bareback.com


Sacudindo o esqueleto.

Say it now, and say it loud. I’m anorexic and I’m proud. Esse é um dos gritinhos de guerra espalhados pelas muitas páginas na Internet em prol da doença. Mas este sem dúvida é o mais contraditório de todos os outros cantados por estas cheerleaders moribundas. A anorexia é uma doença cujo primeiro sintoma é falta de amor próprio. Como pode uma anoréxica estar orgulhosa de si mesma? Absurdo ou não, a anorexia, uma doença que atinge e mata muitas mulheres, além de bem-vista, é estimulada por algumas centenas de menininhas.

O mais interessante deles (e possivelmente o mais completo) é o Ana’s Beauty. (www.anorexicbeauty.com). Tudo sobre a doença, e como fazer para se tornar ou manter-se anoréxica. Dicas de como não comer, palavras e mais palavras de incentivo para não sucumbir ao monstro mais apavorante do clã, conhecido como geladeira. Dicas de como esconder a doença dos pais e ainda trazer mais adeptas ao movimento moribundo. Se depois disso tudo vc ainda não se convencer da beleza de ana, elas ainda dispõem de uma galeria de fotos de menininhas esqueléticas (artísticas e caseiras), com direito a hall da fama. Entre as preferidas estão Kate Moss (alguma novidade?), Twiggy, Shalom Harlow e outras modelos em seus piores ângulos, acentuando sempre os ossos da costela ou salientando o ossão da bacia. Um espetáculo de deixar qualquer cachorro com água na boca. Até a atriz protagonista do seriado Ally McBeal, aparece em duas ou três fotos do site. Eu bem que desconfiava. Eu procurei, mas os anoréxicos e bulímicos mais famosos da turminha como Daniel Johns (vocalista do Silverchair), Trish Goff ou Lady Di não estão na galeria. Talvez seja porque estes três citados não acharam nada engraçado nem bonito contrair a doença.

O conteúdo do site chega a ser tão explícito que dá medo de navegar por ele. Vai que dá uma zica tipo Peter Townsend, e eu acabo presa por pura curiosidade mórbida? Seja como for, a curiosidade foi longe, mas meu estômago não chegou a tanto. Havia muitos links para outros sites “pro-ana” como eles chamam, mas eu já estava ficando enjoada de ver tantas fotos de meninas mortas-vivas. Se a intenção delas em mostrar essas imagens horríveis era me fazer perder o apetite, confesso que elas conseguiram. Mas assim que sair do computador e vou correndo para o rodízio mais próximo comer um frangão assado. Desossado, por favor.

04 February 2003

She’s still Jenny from the block


E alguém tinha alguma dúvida sobre isso, garota?

01 February 2003

fashion -hic-.


Ressaca durante os desfiles.
Existe coisa mais glamourosa que isso?

ontem a noite


Além da completa destruição do físico, o psicológico também é um dos mais afetados no day after. Dia de ressaca só existe pra fazer a gente se lembrar que já prometeu milhões de vezes que essa era a última vez que ia exagerar desse jeito.
Perdi a conta de quantas vezes eu vomitei.

O foda é que toda ressaca não deixa de ser poética. Existe um glamour indiscutível no junkie, na maquiagem borrada, do gosto amargo na boca, e aquela cara de quem foi estuprada pela noite e pela lua. Além de ser, a ressaca, um momento de profundas reflexões. Sim, porque pensar é a última coisa que nos resta. Todo e qualquer outro movimento dói.