Estou trabalhando muito. E quando eu trabalho muito esqueço completamente do resto.
A única diferença é que agora, depois do susto do inverno passado, não estou deixando de comer. E além disso estou ficando velha, assim que ou me cuido mais ou ...vou ter menos tempo pra trabalhar.
Os fins de semana são longos. Intermináveis. Como eram os do tempo do colégio, no interior. Mas agora pior porque eu estou realmente sozinha, sem família, sem nada. Mas à diferença de antes eu agora vivo numa capital européia, tenho autonomía financeira, podia fazer o que eu quisesse.
Mas gente como eu aprende, cedo ou tarde, que vale merda a geografía, a idade e o dinheiro: solidão é solidão.
Sentir a ausência de alguem eh o que enche seu dia de tedio, sua mente de pavor e seu corpo de preguiça de fazer qualquer coisa.
O trabalho mantém a cabeça ocupada e quando vai chegando sexta-feira vem junto o desespero da falta de planos e da falta de vontade. Falta de amigos, talvez. Mas quando faz falta aquela pessoa, o resto das pessoas nunca te pareceu tão desinteressante.
A televisão consome ao ponto de não poder mais. Estudos, livros, esse maldito livro vermelho, nada vai adiantar, tudo vai ser uma lembrança de quem não está. Solidão em casa, solidão na pista.
Não faz a menor diferença. Eu simplesmente não nasci pra ser ímpar.
Esto es un anuncio de página entera de una importante boutique multi-marca en España.
Abres una tienda. Compras las mejores colecciones del mundo. Y pagas una fortuna para salir en una página entera en una importante publicación nacional. Moschino Chip and Chip. Y Alexander MQueen.
Fail.
28 September 2010
People don't want to believe in love. They don't wanna know if you felt something they've never felt before.
So what does people do. Two things. They make fun of it. Or they make you believe you're crazy. Love is all in your head, girl. Not in your heart. You're forcing yourself to believe it's love. You're just lonely, anything from that can be called love. It's not love, it's only good sex. It's just a flame. It's fake. It's stupid. It's immature.
Denial has made us all psychiatrists.
Love these days is a bit like Santa. An urban legend. Something probably created by the industry to sell cheap books, bad music, chocolate and Robert Pattinson. Love is like aliens. Like Elvis. It's just a rumor. Many books have talked about it, they have been talking about it since forever. But you've never seen it. So it's probably not true. Love is a conspiracy theory.
It makes you think. What if everybody else's right? You go and sufocate whatever you've felt. You watch it while you make it drown, deep into mediocrity, by your own hands. You cover it with dust, sexism, and cheap analysis.
There was no such thing as true love. The day was saved again.
But you know it's not it. Love happens. Wether you believe in it or not.
Bad news is either way, embracing it or denying it, my friend, you're fucked up.
Há pouco tempo atrás me mandaram esse video e eu não o tinha visto, até ontem. Sei que existe uma certa relevância local acerca desse menino, mas o post não é sobre ele. É sobre o video dele, e de quebra, sobre o filme.
Antes de começar - sobre o video: - Eu ri. Tirando os comentários homofóbicos de quem tá precisando urgentemente sair um pouco do Rio de Janeiro, eu ri. Ri e reenviei. - No video ele diz que leu o livro, mas fala mais do filme. Afinal, vc leu a porra do livro ou não? Eu? Eu não. - Aliás falando nisso, vc jura que foi ver esse(s) filme(s) no cinema????? Tão grande era seu ódio é? - Só eu que percebi que quando ele faz cara de Edward ele realmente parece o Edward? Se a gente chamar ele de colírio da Capricho será que ele vai se matar?
***
Agora, fazendo alusão ao título em castelhano da versão pornô: CREPUS-CULO. A FUNDO. antes tarde do que nunca - já dizia Edward.
1) Esse filme causou uma revolta desmedida sobre a raça masculina mundial. Uma indignação, um incômodo exacerbado. Demasiada atenção em cima dum filme adolescente-pipoca. Freud explica.
2) Pergunta sem resposta - como um músico como o Thom Yorke está (ativamente) na trilha sonora de um filme como esse? Fácil resposta seria dinheiro. Mas e a difícil? Mistério.
3) A Kristen Stewart não tem uma santa duma veia heterossexual naquele corpo. Zero. David Fincher já tinha dado a dica. Então Felipe, não é que ela não tem a menor graça. Ela tem. Vc é que é do sexo errado. Logo, o par romântico no filme não funciona. É tão improvável quanto o Jack e a Rose em Titanic. Você torce a cabeça pro lado pra ver se faz sentido. Simplesmente não convence. Fora que ela é realmente muito ruim, essa menina. Uma conhecida minha, seguidora da saga, tava assistindo o MTV Movie Awards quando ela deixou cair o prêmio, e ficou pensando que aquilo deveria ser ter sido ensaiado. Porque a atriz estava falando, gesticulando e vacilando igualzinho à Bella. Devia ser que no contrato do filme estava firmado pra ela não sair do personagem até acabar a saga. Foi ensaiado não, xuxu. A bichinha é desavisada mesmo.
4) O Robert Pattinson é outro ator muito ruim, tadinho. Vcs viram Little Ashes? Que ele interpreta o Salvador Dali na época do (com o) Lorca?... Enfim. Vc vê que ele se esforça. Dá uma vergonha alheia BRUTA. Nem em Harry Potter ele convenceu, botaram ele pra fazer o único personagem de Hogwarts que saiu no mesmo filme que entrou. Judiação. Mas ele é Inglês, eu simpatizo horrores com esse menino. E como não poderia deixar de ser, ele também é um revoltado contra a febre Edward Cullen. Ele é quase uma anti-promoção ambulante do filme, toma nem banho pra atender às coletivas de imprensa. Fala que não tem mais vida depois que encarnou o morto. C'est dur dur d'être Robert.
5) O Jacob, como é que é o nome dele mesmo? Jacob. Delicia de menino. Torso ruborizador. É uma criança, mas não me culpe, culpe a Madonna por lançar tendência. Ele não é super ruim como o resto. É que o personagem é um banana de pai e mãe, um lobo-Malhação. Mas, dentro do que se espera de gêneros como esse, se der tudo errado ele já tem emprego garantido no Disney Channel. Como coadjuvante, claro.
6) A historia é tão adolescente que fede hormônio, e realmente faz a gente duvidar da idade mental da autora, tamanha é a precisão dos sentimentos. Num mundo adolescente femenino americano, o que não é rosa, é preto. A cidade é pequena, isolada, escura e só chove. A Bella é morena, olhos escuros. E o príncipe não é encantado, é um anti-principe, um príncipe negro. Introvertido, misterioso, sombrio, com uma sensibilidade madura de um homem de 120 anos. Cara, se eu tivesse 13 anos e encontrasse um desse ainda por cima chegado no meu cheiro, ele podia refletir até a mãe na luz do sol.
7) Mas realmente, o amor que nasce dos dois é bizarro. O livro pelo menos explica melhor isso? Ou o vampiro rebate-luz é chegado num sovaco de adolescente e pronto? Porque do lado da personagem dela é mais que compreensivo. Agora pra ele, em mais de 100 anos, a única nega que atrai a atenção dele é a filha da Jodie Foster?? Calma. Não entendi. E também não entendi de onde sai a amizade eterna entre a Bella e a irmã do outro. E também não entendi como que não se explorou quase nada na historia o fato dele não ter 17 anos, senão mais de 100. Bom, ele e aquela família dele mais bizarra ainda. 100 anos com cabecinha de 20. Deve ser porque em 100 anos eles nunca saíram dos Estados Unidos. Isso também explicaria o fato da família jogar BASEBALL em noites de tormenta. Sério.......eu não sei por onde começar a explicar.
8) Os detalhes vampirescos de riso. Ele tem a "pele de um assassino", que é tipo Barbie Verão: tem efeito glitter em contato com a luz do sol. Eles não têm presas, o modo vampiro é só a mudança da cor do olho. Será que é porque eles não se alimentam de gente, aí regrediu o dente, ou que? Aí a escola, nego vai pra high-school há mais de 100 anos. Jesus amado. Sem palavras pra dizer o peso cármico que a high school tem na autora. Inclusive mesmo se isso fosse plausível, como é que os pais, ou avós, dos atuais alunos não lembram da cara dos Cullen? Outra, o vampiro-pai é MÉDICO. Pera. Médico? Não podíam ter arrumado um ofício menos masoquista não, gente?
9) A tensão sexual. Ah, a boa e velha fórmula da tensão sexual. O grande pulo do gato da história. O que é imprescindível dentro de uma franquia. Pergunte a Mulder e Scully. Ela é adolescente, virgem. Ele (diz que é virgem no livro? pq no filme não) é o vampiro-boy irresistível. Mas é ele que não se controula perto dela. É o cheiro, é a sede do sangue. Chega muito perto mas não pode. Mais perto ainnnnnda, mas não. Aff. Isso também fede hormônio. Mas que levante a primeira pedra quem não sofreu de tensão sexual até chegar de verdade a hora e a oportunidade de aliviá-la. Sem contar punheta. E sinceramente aqui eu falo mais pela parte masculina que pela feminina. Tadinhos dos meninos de 12 anos. De 13. De 14. De 15....
10) Por último. Estava discutindo com um amigo que viu tardiamente o filme, como eu. Harry Potter também é um filme infantil-adolescente. E por que os meninos aceitam Harry Potter e "não suportam" Crepúsculo? O problema não é a história, meus caros. Nem o vampiro-barbie-verão. O problema é o fator mulherzinha. A história é, cuspida e escarradamete, meladamente, saída da fantasia de uma menina adolescente americana. A autora está falando diretamente com meninas, é verdade, tendo elas 12 ou 42. Mas pára por aí. Não há mais o que dizer sobre o filme. O resto é dar muito crédito. É dar muita importância. É como odiar aquele menino, o Justin Bebêr. Odiar? Calma, né? O menino tem cheiro de fralda suja ainda! Enfim, toda e qualquer coisa nesse mundo que tenha elevado o fator mulherzinha, seja ele femenino ou homossexual, tende a ser odiado. Tende a formar hordas de meninos gritando, xingando, viado, tosco, patético, bizarro. Quem mandou sujar meu vampiro de glitter e amor? Devolve meu vampiro. (bico).
O Edward Cullen é o boneco do Comandos em Ação que a sua irmã pegou pra namorar com a Polly Pocket. É o Ken dentro do seu Batmóvel, levando a Barbie de compras. É coisa de menina....né, menino?
01 July 2010
Au bout du téléphone, il y a votre voix Et il y a des mots que je ne dirai pas Tous ces mots qui font peur quand ils ne font pas rire Qui sont dans trop de films, de chansons et de livres
Je voudrais vous les dire Et je voudrais les vivre Je ne le ferai pas, Je veux, je ne peux pas Je suis seule à crever, et je sais où vous êtes J'arrive, attendez-moi, nous allons nous connaître
Préparez votre temps, pour vous j'ai tout le mien Je voudrais arriver, je reste, je me déteste Je n'arriverai pas, Je veux, je ne peux pas Je devrais vous parler, Je devrais arriver
Ou je devrais dormir J'ai peur que tu sois sourd J'ai peur que tu sois lâche J'ai peur d'être indiscrète Je ne peux pas vous dire que je t'aime peut-être
Eu só queria te dizer que eu queria muito que ela tomasse logo uma decisão mas acho que ela não vai fazer isso. Ela quer te perder uma e outra vez, só pra ela provar pra ela mesma que ela pode ter você de volta o quando ela quiser. Acho isso meio egoísta, fora que é mto feio, e até certo ponto acho que ela faz isso sem pensar, inconsciente. Mas isso é um problema dela. Uma pena que afeta você.
Eu queria dizer que não vale a pena, mas isso também não adianta. Vc tem que viver o que vc tem que viver, se dói ou se é bom, que se foda, a vida é curta. De qualquer maneira eu tenho a confiança, se eu bem conheço vc, que uma hora vc vai cansar dessa novela e vai partir pra outra. Enquanto isso não acontece, tenha a certeza de que ela não vai se decidir: ela vai continuar sumindo e voltando até alguém cansar.
E sabe por que eu acho isso? Pq tudo é muito fácil. Ela tem tudo sob controle. Vc e o outro. Quando ela cansa (ou se arrepende) de um, vai e procura o outro. E isso não significa que ela não goste de você, eu te disse antes, eu tenho certeza que ela gosta. Mas por que ela não assume isso de uma vez por todas? Só Deus sabe. E vc vai esperar? É sua decisão, e vc tome sem medo. Vá viver sua vida.
E permita-se. Perdoe-se. E quando eu digo isso, não quer dizer passar a mão na própria cabeça: é finalmente PARAR DE VER SUA VIDA COM OS OLHOS DOS OUTROS.
A vida é muito curta, xuxu, pra gente pagar uma culpa comprada.
Cada um sabe muito bem o que merece, o que é certo e o peso que tem cada decisão que a gente toma. A gente tem que aprender a confiar nas nossas medidas e mais importante, assumir responsabilidade por elas. A balança dos outros não pode medir seus problemas.
De cruz e calvário o mundo já tem o suficiente. E o mundo é hipócrita. Vai lá viver.
"I have sampled every language, French is my favorite. Fantastic language. Especially to curse with. Nom de dieu de putain de bordel de merde de saloperie de connard d'enculé de ta mère. It's like wiping your arse with silk. I love it."
Nick Bertke. Lembre-se desse nome. Também atende como Pogo.
Não me pergunte como eu cheguei nesse menino, mas depois de um dia já baixei quase tudo o que ele já botou as mãos até agora. Principalmente o que vem na sequência. 90% das músicas estão feitas com os sons do próprio filme. Simplesmente não consigo parar de ouvir.
Essa era uma dessas músicas que, de cidade em cidade, mudava-se um verso, aumentava uma estrofe, mas todo mundo sabia cantar. No ônibus, na escola, no recreio. Música de menina.
Ele é moreno, espetacular. Tem os olhos verdes da cor do mar Mas eu aaaaamo, amo, e gosto dele assim Alô, alô (menino que vc gosta), eu gosto de você.
Tchi-bum, tchi-bum, cha laia laia laia Tchi-bum, tchi-bum, cha laia laia laia
Falta de ar, palpitação O beijo dele abaixa a pressão Mas eu aaaaamo, amo E gosto dele assim Assado, cozido, fritinho, enrolado, todinho pra mim.
Tchi-bum, tchi-bum, cha laya laya laya Tchi-bum, tchi-bum, cha laya laya laya
Quando ele se vai, tudo é desprazer Tem-se a impressão de que se vai morrer. Mas eu aaaaamo, amo E gosto dele assim Assado, cozido, fritinho, enrolado Todinho pra mim.
Em qualquer classe de idiomas sempre tem a aula do palavrão. No Francês ela foi mais curta e tímida, não se explicou explicitamente o que significava cada coisa, somos um bando de adultos, tudo se subentende. Chato. Você se sente mal se ri demais.
Mas no Espanhol foi diferente. A classe cheia de mulher, de Budapeste a São Bernardo do Campo. O professor fechou a porta da sala, desenhou duas colunas no quadro e categorizou: homem e mulher. A começar pelas básicas, homem, penis, mulher, vagina, na tentativa de evitar a esculhambação geral, afinal ninguém sabe entre alemães e indianos quem vai se matar ao ouvir "buceta". Seja na lìngua que for.
Não adianta, obviamente. Todo mundo pergunta tudo e fala tudo. Porque um palavrão em outra língua não significa nada pra você. É só uma palavra, não existe ainda uma associação direta. Buceta, por exemplo. Eu não falo. Morro de vergonha e acho desnecessário. É de uma mulher que estamos falando, já basta umas abdicarem o próprio nome a uma fruta, deixemos pelo menos o órgão com seu devido respeito.
Mas coño (em castelhano) eu falo direto. Claro, também por influência deles, já que de cada 5 palavras, 3 são coño, 1 é mierda e 1 é joder.
O fato é que quem mais se diverte nessa aula é o professor, obviamente. Imagine um alemão e um chinês tentando falar "polla" direito. E ainda fica treinando em voz baixa, "polla, polla, po-lla..." Coño é fácil. Cojones, cabrón, pelotas são menos populares porque todo mundo já sabe distinguir essas palavras num filme em castelhano.
Gilipollas é dificílimo. Todo mundo acaba esquecendo porque ninguém acaba sabendo falar. E é uma das que mais se devería usar porque gilipollas substitui babaca, panaca, idiota, imbecil, tonto, filho-da-puta, sacana, sem-vergonha, e por aí vai. Claro que existem os correspondentes a esses em espanhol, mas gilipollas é de identificação imediata.
Já tentei perguntar o que é "gili", já que sabemos o que é pollas. Gili é uma ação, seguramente, mas ninguém soube me explicar qual e eu não confio nas explicações da internet.
Uma hora e meia falando de palavrão. E como diz "caralho"? E além de polla, que mais tem? Aí o professor faz sub-categorias, de sinônimos chulos de cada membro.
Até onde vai meu conhecimento, os espanhóis tem mais variedades de nomes pro saco (o escrotal). Nós temos a variedade maior en denominar o membro masculino e suas habilidades. Apesar de existir, por exemplo, a palavra "carajo" em espanhol, não significa o mesmo que o nosso caralho. Na verdade segundo muitos não significa nada.
E chegou a minha vez de perguntar. Porque eu queria saber como era porra em espanhol. Não esperma, eu queria saber o correspondente em peso de porra. Porque porra em espanhol é um doce. É um churro recheado. Certamente nossa porra deve ter vindo de algum galego safado que fez a associação que não devia. Porra na Espanha também significa aposta.
O professor não entendeu. Ele respondeu, "esperma". Eu disse, não, um correspondente vulgar, como polla para penis. Ele ficou assombradíssimo. A classe inteira se calou. Por que a brasileira quer saber especificamente isso? Por que eu fui abrir minha boca?? Ele não arriscou nada. Ia sair algo profano que ia condenar o prédio inteiro ao inferno se ele pronunciasse palavra. Pouco a pouco o assunto foi disspando, 5 minutos depois a aula acabou.
Obviamente que persisti na informação. Alguns conhecidos me arriscaram dizer "leche" ou mais espeficico "leche de pantera". Outro disse simplesmente "yogur" (iogurte), mas eu acho, pela reação geral, que aquele apodo era mais pessoal. Não valeu.
A verdade é que não existe um correspondente pra porra. Em italiano deve ter. Se não tem eles arrumam um em 5 minutos. Em francês pelo visto não. Em inglês seria "cum" mas é tonto, é só mais uma palavra que eles inventam de um verbo caso não tenha o substantivo.
Todo país tem seu vocabulário chulo (normalmente ligado à religião correspondente) e toda aula de idiomas sempre tem a aula de palavrão. O que é mportantíssima, eu acho. É a linguagem maldita, instintiva, gritante. É o diabo por trás da nossa história, que sai de dentro da gente em doses homeopáticas, letra por letra, que junta e vira um monstro.
Cada país com seus monstros. E pra cada monstro, um palavrão.
P.S.: Já que estamos, "chulo" em castelhano da Espanha quer dizer bacana. Cool. Nice. Show. Mas dos falsos cognatos eu falo depois.
- Muito interessante o jeito que o Fernando Meirelles filmou em São Paulo. Na maioria das vezes parecia uma cidade totalmente fictícea – o que era, de fato, a idéia do diretor – mas outras vezes era legal reconhecer a cidade em uns ângulos super bonitos, embora imersos em um contexto calamitoso. Foi o cenário ideal para uma história como essa.
- Existe um claro paralelo entre Ensaio Sobre a Cegueira e os zumbis do George Romero. Após um incidente epidêmico, a raça humana é convertida em uma horda de monstros lentos, desorientados e famintos. Mas ao contrario dos zumbis, nossa desumanidade não se deve à sobrevivência: se deve ao medo.
- Muitas vezes parecia que estávamos vendo “Extermínio” ou algo parecido. Mas todo aquele branco e o inconfundível toque brasileiro deram ao filme uma atmosfera totalmente diferente – e mais elegante.
- Julianne Moore está simplesmente única. E parecia que tinha feito filme brasileiro toda a vida. Ela estava completamente imersa na história, como também dentro do cinza caótico futurista de São Paulo. Não estava igual Mark Ruffalo. Não conseguia esquecer que ele era aquele tira de bigode que uma vez comeu a Meg Ryan.
- Alice Braga está linda e o sotaque dela é tão melhor que o da tia, ainda que essa tenha de Estados Unidos o que a sobrinha tem de vida.
- Gael García podia ter feito melhor. Não me convenceu como vilão. Eu acho que tería posto outra pessoa, alguém tipo...caralho, por que eu sempre penso no Vicente Cassel pra fazer papel de vilão nojentão??
- Foi muito delicada (pra não dizer nula) a relação do roteiro com a verdadeira - e brilhante - metáfora da história: a crítica à fé, e por conseguinte, à toda e qualquer instituição religiosa. Limitando-me a dizer que o Saramago é agnóstico de pai e mãe (e esta informação basta), é claro que a história na realidade fala que a fé cega é pleonasmo. A fé só existe por causa da cegueira, não precisa existir se existe o conhecimento, ou a visão. Mas a humanidade não caminha pelos próprios pés, e foi preciso muito tempo pra gente aprender a se virar, mesmo cego, que remédio. Mas durante muitos anos vivemos e viveremos precisando acreditar, mesmo sem ver, que tem alguém nos conduzindo ao lugar certo e protegendo nossas vidas.
Me pergunto se o diretor tirou a questão religiosa por causa so Brasil ou por causa dos Estados Unidos. De qualquer jeito foi uma pena. O filme teria sido muito mais brilhante e muito menos "28 Days Later- Blind Version".
(PORT) Não se engane. Coração partido não é catapora. Um não fica imune depois que sofre uma vez.
Um coração partido é crônico.
E o primeiro passo para sua reincidência é justamente o remédio mal aplicado da última vez. É quando dizemos que agora sim aprendemos com os nossos erros, que agora estamos mais fortes e experientes, ou pior, que vamos a fechar nossos corações para todo sempre. Seremos cruéis e vingativos. E a humanidade será o alvo de nossa vingança.
Meu amigo, experiente você está só se for em bater a cabeça no chão.
Há de ser consciente e admitir a batalha perdida. Ninguém que se deixou partir o coração uma vez tem a capacidade de congelá-lo nem lacrá-lo nem nada, vamos deixar claro. Um coração que quebra é um coração que se permite quebrar, que corre riscos, voa alto, que sonha e almeja, que sempre busca o futuro, o novo: dessa vez será diferente.
Há de se apaixonar pela queda. Pela primeira e pela segunda, porque haverá uma segunda, mais cedo ou mais tarde. Um coração partido não parte só pela separação. Um coração também parte pela desilusão, por uma promessa não cumprida, uma expectativa não atendida. Há de admitir o seu modus operandi: para você partir o coração faz parte do processo de enchê-lo. Você o enche tanto que quebra. Ô se quebra. E dói, claro. Mas a dor e tao grande quanto a felicidade que vc sentiu em um primeiro momento. E seu coração jamais vai abrir mão disso.
Um coração partido é um órgão masoquista. Crônico. Incurável.
Não se engane. Da próxima vez que vc saltar para um novo amor, com tantos outros partidos atrás de você, sorria. Era exatamente isso que você queria.
(CAST) Aforismos sobre el corazón partido (o Cómo Matar un Amor, parte I)
No te equivoques. Un corazón partido no es una varicela, uno no queda inmune una vez que lo contrae.
El corazón partido es crónico.
Y el primer paso para su reincidencia es justo el remedio mal aplicado de la última vez. Es cuando decimos que, ahora sí, hemos aprendido de nuestros errores; que ahora sí, somos más fuertes y experimentados. O peor, que cerraremos nuestros corazones por siempre jamás. Seremos crueles y vengativos. Y será la humanidad el objeto de nuestra venganza.
En serio, experimentado eres sólo para dar con la cabeza contra el suelo.
Hay que ser consciente y admitir la batalla perdida. Nadie que haya dejado que su corazón se rompiera una vez es capaz de congelarlo ni sellarlo ni nada, dejémoslo muy claro. Un corazón que se rompe es un corazón que se deja romper, que se arriesga, que vuela alto, que sueña y desea, que siempre busca el infinito, lo nuevo: esta vez será diferente.
Hay que enamorarse de la caída. De la primera y de la segunda, porque habrá una segunda, tarde o temprano. Un corazón partido no lo está solamente por una separación. Un corazón también se rompe por la desilusión, por una promesa no cumplida, una expectativa no realizada. Hay que admitir su modus operandi: para ti, romper un corazón es parte del proceso de llenarlo. Lo llenas tanto que explota, se rompe. Vaya si se rompe. Y por supuesto, duele. Pero el dolor es tan grande como la felicidad que sentiste en un principio al llenarlo. Y tu corazón jamás renunciará a esa felicidad.
Un corazón partido es un órgano masoquista. Crónico. Incurable.
No te equivoques. La próxima vez que te lances a un nuevo amor, con tantos otros partidos detrás de ti, sonríe.
Era exactamente lo que buscabas.
23 April 2009
It's so safe to play along. Little soldiers in a row, falling in and out of love, with something sweet to throw away. But I want something good to die for. To make it beautiful to live. I WANT A NEW MISTAKE, lose is more than hesitate.
19 April 2009
Faudrait que t'arrives à en parler au passé Faudrait que t'arrives à ne plus penser à ça Faudrait que tu l'oublies à longueur de journée Dis-toi qu'il est de l'autre côté du pôle Dis-toi surtout qu'il ne reviendra pas Et ça te fait marrer les oiseaux qui s'envolent.
Kalluri Vaanil, do bollywood Pennin Manathai Thottu. O filme é de 2000.
31 October 2007
Boca de Sapo, Periquita de Peixe. Lembra dela?
A história é longa pra explicar como eu cheguei neste site, mas eu cheguei. O site chama QUESTION AUTHORITY, o resto é irrelevante aqui. O que eu gostaria mesmo era deixar esse link disponível pra quem quisesse ver, se ainda não viu. E faço das minhas palavras as do dono desse blog:
"Of course, this site considers it a public obligation to show any video someone else tries to censor, as long as the video is in good taste, educational or has historical or political importance. (...) She is one of Brazil's best-known models, so if she is enjoying herself on a public beach, her activity can hardly be considered private. (...) Fact is, had she and her banker friend not tried so hard to get rid of this video, much fewer people would have noticed. Come to think of it, maybe she wants us to notice? Because, after all, she was on a public beach, with no expectation of privacy. In fact, the video is rather romantic."
25 October 2007
Mango number 5.
Mango Chutney elege 5 melhores covers dos Beatles.
5 - Pearl Jam - You've Got to HideYour Love Away 4 - Oasis - Helter Skelter 3 - Fiona Apple - Across The Universe 2 - Smith - Baby It's You 1 - Stevie Wonder - We Can Work It Out
Aceito sugestões. Mas se alguém vier com Beatallica, vai levar.